O barril do Brent para entrega em março, contrato mais negociado de Londres, ganhou 1,47%, a US$ 81,99. Em Nova York, o barril do WTI para fevereiro subiu 2,06%, fechando a US$ 79,46.
"Esse salto reflete o medo do mercado diante da escalada no Cazaquistão e da deterioração da situação política na Líbia", explicou Louise Dickson, da Rystad Energy.
Embora o Cazaquistão seja um grande produtor, a exploração de petróleo não foi afetada pelos distúrbios. "Com essa tendência de alta, precisa-se apenas de notícias, como a do Cazaquistão, para encorajar quem aposta na alta e assustar quem aposta na baixa", comentou o analista Stephen Schork, autor do Relatório Schork.
A crise no Cazaquistão representa uma ameaça adicional, em um mercado já preocupado com a oferta insuficiente. Com parte de suas instalações fechada à força e um oleoduto danificado, a Líbia se vê particularmente privada de cerca de 500.000 barris diários, enquanto a produção dos países que fazem parte do acordo Opep+ já não garante o volume esperado.