Finanças
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Por Arthur Cagliari, Valor — São Paulo


O petróleo encerrou em alta a sessão desta segunda-feira (29), em movimento de recuperação de parte da perda de mais de 10% da última sexta-feira (26), dia em que um temor generalizado tomou conta dos investidores diante de uma nova variante do coronavírus, a cepa ômicron.

Os preços dos contratos para janeiro do Brent, a referência global, terminaram o dia em alta de 1%, a US$ 73,44 por barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços dos contratos para janeiro do WTI, a referência americana, subiram 2,64%, a US$ 69,95 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

No pregão de hoje, tanto o contrato Brent quanto o WTI tiveram fortes avanços, mas acabaram reduzindo os ganhos ao longo da sessão, recuperando, assim, apenas uma pequena parte da forte queda de sexta-feira (maior desde abril de 2020), indicando ainda haver temores por parte dos investidores em relação à nova variante. A alta do dólar no exterior também ajudou a segurar o avanço do petróleo. No fim da tarde desta segunda, o índice DXY avançava 0,20%, a 96,282 pontos.

“Os preços do petróleo caíram severamente na sexta, dando um outro significado para a ‘Black Friday’”, escreveu o Commerzbank, em relatório nesta segunda. “Claramente há preocupação sobre qual o impacto de uma nova variante pode ter sobre a demanda do petróleo”. “Dito isso, a queda de preço de sexta-feira foi excessiva, em nossa opinião, uma reação exagerada que provavelmente foi provocada, em parte, pelo pequeno volume de negociações depois que muitos participantes do mercado nos EUA saíram para um longo fim de semana do feriado do Dia de Ação de Graças.”

Agora, o foco dos investidores está na próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), que deve ocorrer nesta semana. O encontro estava agendado para amanhã, mas foi adiado para quinta-feira (2), indicando cautela dos integrantes da entidade em busca de informações sobre a nova cepa do coronavírus. Para o Commerzbank, a organização não deve, portanto, aumentar sua produção tão cedo, diante de tantas incertezas quanto à pandemia.

 — Foto: Facebook/Exxon Mobil
— Foto: Facebook/Exxon Mobil
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